Terapia Comunitária surge como novo campo de trabalho

Curso para a especialidade já está em andamento na Uniplac, mas ainda restam algumas vagas, e surge como nova opção de trabalho na Região Serrana. A Terapia Comunitária não é algo novo no Brasil. Surgiu em Fortaleza (CE) na década de 80, fruto do trabalho do psiquiatra, professor e antropólogo cearense, Dr. Adalberto de Paula Barreto. Em Lages, numa parceria entre a Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), Secretaria Municipal de Saúde e o Pólo Catarinense de Terapia Comunitária – Teia Solidária, já está em andamento um curso para a formação de novos terapeutas comunitários, dirigido a médicos, fonoaudiólogos, enfermeiros, assistentes sociais, cientistas sociais, agentes de saúde, lideranças comunitárias, enfim, aos que queiram estar envolvidos e comprometidos com projetos comunitários. O curso é aplicado em seis módulos, totalizando 360 horas/aula, nas sextas, sábados e domingos, contando as rodas de terapia. A professora e Dra. Paola Arantes ressalta que a Terapia Comunitária já foi adotada como ferramenta terapêutica tanto pela Secretaria Nacional Antidrogas, quanto pelo Ministério da Saúde, que por sua vez, promovem capacitação de profissionais vinculados ao Programa de Saúde da Família (PSF). Além da Área da Saúde Pública a TC também está espalhando a sua rede pelas escolas, instituições de assistência social, presídios, hospitais, associações de moradores, clínicas de saúde e empresas. “É crescente a valorização do profissional com essa formação. Em alguns estados, já existem concursos para a contratação específica de Terapeutas Comunitários”, alerta Paola. A Terapia Comunitária é uma forma de terapia popular realizada em grupo, que parte de uma situação/problema trazida por uma pessoa ou família em crise. Após a exposição do sofrimento ou da dificuldade de todas as formas, o Terapeuta Comunitário lança uma pergunta para o grupo, motivando a reflexão coletiva. O foco é criar um ambiente acolhedor onde o sofrimento que acompanha toda a situação de crise pessoal ou familiar, possa ser acolhido. “Com a troca de experiências de vida é possível auxiliar na descoberta de saídas para os problemas, utilizando os recursos latentes dentro da própria comunidade”, afirma a Dra. Paola Arantes.
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