Professores e universitários querem avançar no campo da pesquisa

Professores e coordenadores de diversos cursos, entre eles o de Medicina, Biomedicina e Psicologia, respaldados pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) e alguns Centros Acadêmicos (CAs), ligados às disciplinas acabam de entregar documento aos dirigentes da Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac) e da Fundação Uniplac, importante pedido no campo da pesquisa. Os professores pedem a viabilidade imediata de estudo visando a implantação do uso científico de animais de laboratório, como forma de alavancar a pesquisa e ensino, especialmente para os cursos da área da saúde, com o propósito de elevar o número de publicações científicas. Conforme relato contido no documento, administrações passadas nunca viram com bons olhos a utilização de animais experimentais na pesquisa científica. No entanto, atualmente existem normatizações adequadas no Brasil que controlam a área em conformidade com a Lei, que podem desencadear na Universidade trabalhos interessantes dando uma ideia do potencial que um simples camundongo ou rato tem no crescimento de uma Instituição. Entre os argumentos para a viabilidade da aprovação da pesquisa utilizando-se de animais está o fato de a Uniplac possuir bons laboratórios e uma demanda reprimida de professores e alunos que gostariam de se envolver e obter o mais rápido possível um biotério de roedores e um comitê de ética em pesquisa com animais (CEUA). Além disso, a questão passou a ser regulamentada através da Lei 11.794, de 8 de outubro de 2008, que faz uma espécie de “blindagem” jurídica para as Instituições de Ensino Superior (IES) contra possíveis processos contrários ao uso da ciência de animais em laboratórios. Porém, os professores estão cientes que precisam seguir à risca algumas normas para gerar o máximo de conforto na criação dos animais e na sua experimentação ética. A pró-reitora de Pós-gradução, Pesquisa e Extensão, Anelise Viapiana Masiero é sabedora de que as Universidades não credenciadas e que não possuem CEUA não podem e não poderão participar de editais de pesquisa pelas agências financiadoras. Portanto, em breve deverá ser convocada uma reunião para avaliar a proposta e encaminhar os estudos para o devido registro, seguindo todos os trâmites legais para que o projeto seja viabilizado. “Somos favoráveis ao cadastramento. A nossa Universidade só tem a crescer e assim fortalecer nossos cursos de graduação e pós-graduação através de novas publicações científicas”, ressalta.
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