Alunos do Projovem Urbano conhecem laboratórios de anatomia, botânica e zoologia da UNIPLAC e despertam interesse em atuar na área

A natureza “eternizada”, estática e de certa forma, “imortal” aos olhos, impressionaram cerca de 30 alunos do núcleo Centro de Atenção Integral à Criança (Caic) Irmã Dulce, do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem Urbano) durante uma visita aos laboratórios de biologia (anatomia, botânica e zoologia) da Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), na noite desta sexta-feira (23). A iniciativa de levá-los partiu do biólogo e professor de Ciências Naturais do Projovem, Thiago Pissetti Brauer, que foi acompanhado pelos outros oito educadores do programa. O exemplar mais observado e comentado pelos estudantes no laboratório de botânica, onde há diversas amostras de plantas e sementes, foi o fóssil de uma araucária, muito similar a uma rocha, como aponta o professor Pissetti, que explicou ainda sobre o Aquífero Guarani, uma das maiores reservas subterrâneas de água doce e potável do mundo. Parte deste manancial está localizada em nossa região. O Guarani é a principal reserva deste tipo da América do Sul, possui área total de 195.500 Km², distribuídos pela Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil, com 840 mil Km². Em nosso país, o aquífero está espalhado pelo subsolo de oito Estados (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) num total de 70,2% da área total do aquífero. Na visita dos estudantes, o laboratório de anatomia, que permite o contato com corpos humanos para estudos dos acadêmicos, despertou em alguns jovens a vontade de se dedicar à área da saúde futuramente, a exemplo da aluna Elizandra Aparecida Rodrigues Mota. Os animais conservados em formol encheram os olhos dos estudantes de curiosidade e admiração, assim como os exemplares taxidermizados. Taxidermia consiste na técnica de preservar animais e exibi-los tal como quando vivos. A palavra taxidermia se origina de duas palavras gregas que significam arranjo e pele. Museus de história natural exibem aves, peixes, esquilos, antílopes, tigres e outros animais selvagens em seus ambientes naturais. Na preparação de animais para este procedimento são usadas diversas técnicas, como preparação de esqueleto, de pele cheia, montagem em série e para exposição, preparação de pele em curtume (relacionada ao couro), diafanização (retirada de impurezas da amostra tecidual, deixando-a transparente), infiltração em parafina, e fixação. O aluno Everton Muniz comentou que se identifica muito com esta parte das ciências e que a biologia seria ideal para ele. Texto: Daniele Mendes de Melo, com a colaboração de Thiago Pissetti Brauer Fotos: Projovem Urbano/Divulgação
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