“Não basta empreender, é preciso perceber as mudanças e inovar”, alerta o jornalista Luciano Potter

Esse foi o recado que o jornalista Luciano Potter do grupo RBS, do Rio Grande do Sul, integrante do Pretinho Básico, programa de rádio que está no ar há 12 anos, deixou para os mais de 300 participantes do Seminário de Gestão e Inovação da Serra Catarinense, organizado pelos cursos de Administração e Contabilidade da Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac). O evento ocorreu no Serrano Tênis Clube, na quarta-feira (5).

O comunicador veio a Lages convidado pelo Sebrae/SC e ministrou a palestra “Você está de mudança e talvez não saiba” e contou sobre experiências profissionais e empreendedoras. Fez uma análise das rápidas mudanças globais e como acompanhar o avanço tecnológico de maneira positiva. 

Observou que algumas marcas acompanharam essa evolução e sobreviveram no mercado. “Os desenvolvedores de games, por exemplo, perceberam que o produto que ofereciam era muito ruim para as gerações que estavam surgindo e buscaram chegar na frente. Não é por acaso que o setor tem expectativa de faturar, até 2022, mais de R$803 milhões no Brasil”, destaca.

Exemplos locais de comportamento empreendedor 

Os empresários da Cliente Smilee e DsafeTech Barragens, Alexandre Paes e Ricardo Raizer, falaram sobre como uma simples ideia, que surgiu durante um treinamento de imersão do Sebrae, o Empretec, se tornou uma empresa de sucesso. 

A ClienteSmile é uma ferramenta de pesquisa de satisfação. Por meio de consultoria e utilizando tecnologia específica, seleciona clientes para pesquisa de indicação e feedbacks. “O trabalho auxilia as empresas no direcionamento de investimentos e ações para atender de forma eficiente os desejos e necessidades dos clientes”, conta Ricardo.

Há pouco tempo os empreendedores fizeram outro grande investimento. Iniciaram a startup DSafeTech, que oferece um sistema inovador de monitoramento de barragens e usinas hidrelétricas. “A ideia surgiu após a tragédia ocorrida em Mariana, em Minas Gerais. Na circunstância, o gerenciamento de risco ainda era complicado. Os dados coletados só mostravam os motivos da ruptura da barragem, impossibilitando uma ação preventiva”.

Percebendo as falhas existentes no monitoramento de barragens, os sócios desenvolveram uma ferramenta de controle eficaz que prevê riscos mínimos de ruptura e possibilita maior tempo de ação para solucionar os problemas existentes. “No Brasil, somos pioneiros. A empresa possui alto potencial de internacionalização, visto que os problemas com barragens estão presentes em todo o mundo”.

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